sexta-feira, novembro 01, 2013

NA HUNGRIA - NOVO PARTIDO DE EXTREMA-DIREITA: AMANHECER HÚNGARO

 
Um novo movimento de extrema direita está a surgir na Hungria.
O chamado “Amanhecer Húngaro” para já ainda não tem a autorização da justiça do país para ser declarado oficialmente partido, mas já conta com muitos apoiantes.
Andras Kisgergely, o presidente desta organização de extrema direita garantiu aos jornalistas que na página oficial do partido na internet vai ser divulgado o registo étnico de todos os membros…
além disso quer ainda rasgar o tratado de Trianon, assinado depois da 1ª Guerra Mundial, de forma a recuperar territórios que pertenciam à Hungria até 1920. Mas há mais ideias: “todos na Hungria deviam ter o direito a proteger-se, a si e à sua família, os seus valores e propriedades. Lutaremos pelo direito a que todos na Hungria tenham direito a ter uma arma”, defende Kisgergely
Andras Kisgergely continua a ser deputado no parlamento húngaro.
Os membros do novo movimento têm, na sua maioria, ligações a grupos paramilitares responsáveis por ter cometido crimes violentos.
O “Amanhecer Húngaro” quer agora unificar todas essas pequenas organizações depois ilegalização da conhecida Guarda Húngara, o braço armado do Jobbik. Este grupo ficou conhecido por ter aterrorizado a comunidade cigana entre 2007 e 2009, organizando desfiles e patrulhando os bairros onde estava concentrada.
Os fundadores do Amanhecer Húngaro são antigos membros do Jobbik. Alguns deles foram mesmo expulsos por tentar dividir e radicalizar o partido. De qualquer forma, de acordo com a imprensa húngara, estes homens descobriram que Csanad Szegedi, um dos líderes do Jobbik, tem origens judaicas, o que seria contra as regras do partido. Szegedi foi expulso e agora é eurodeputado independente.
Recorde-se que Jobbik, nas últimas eleições legislativas conseguiu 17% dos votos e de acordo com as mais recentes sondagens, é agora um dos partidos mais popular entre os jovens.
A correspondente da euronews em Budapeste, na Hungria, Andrea Hajagos explica que “cada vez mais organizações estão a afastar-se do Jobbik, defendendo que o partido, com representação parlamentar desde 2010, não é suficientemente extremista. De qualquer forma, a direita europeia que está a organizar-se com vista às eleições europeias de 2014 também não o aceita, dizendo que é demasiado radical”.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não era melhor estarem todos juntos no Jobbik?

1 de novembro de 2013 às 14:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Rasgar o Tratado de Trianon e invadir a Roménia, a Eslováquia, a Sérvia e a Croácia?

1 de novembro de 2013 às 15:10:00 WET  
Anonymous Pedrosa said...

Os Turanistas, outro cavalo de Tróia quanto os filo-sionistas no seio da Europa das Nações.

1 de novembro de 2013 às 15:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Afinal os húngaros são ou não são europeus?

1 de novembro de 2013 às 19:19:00 WET  
Blogger Caturo said...

São europeus. Não são é indo-europeus ou arianos.

1 de novembro de 2013 às 19:56:00 WET  
Blogger Bolsonaro said...

Extrema-direita? Porque direita? O movimento defende o liberalismo econômico? E apoiar o armamento civil vai contra os princípios fascistas do Jobbik, sendo mais extremista que o Jobbik, o movimento deveria ser mais fascista. Que movimento incoerente! Mas defende ou não defende o liberalismo econômico?

4 de outubro de 2015 às 17:14:00 WEST  

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