sexta-feira, janeiro 19, 2018

ÍNDIA TESTA NOVO MÍSSIL INTERCONTINENTAL ENQUANTO A CHINA CONCENTRA TROPAS JUNTO À FRONTEIRA INDIANA

A Índia realizou um teste bem sucedido do Agni-5, o seu inovador míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em Inglês) com capacidades nucleares, num novo capítulo da sua disputa na região no contexto de tensões históricas com o Paquistão e, mais recentemente, com a China.
O lançamento ocorreu nesta Joves a partir da Ilha Abdul Kalam, no Estado de Odisha, no leste da Índia, e foi "completamente bem-sucedido", segundo fontes da Forças Armadas do país citadas pelo jornal Hindustan Times.
O projéctil cobriu 4.900 quilómetros em 19 minutos de vôo, disseram as mesmas fontes. Acrescentaram que o lançamento serviu para fortalecer as capacidades de mísseis e a força de dissuasão indiana.
Em comunicado, o Ministério da Defesa da Índia disse que todos os objectivos da missão foram "alcançados com sucesso".
O Agni-5, descrito por Nova Deli como "a arma da paz", é o míssil mais sofisticado e letal do país asiático, com uma capacidade de carga explosiva de 1.000 quilos e uma faixa de cobertura de mais de 5.000 quilómetros.
O projéctil ameaça potencialmente qualquer ponto na Ásia e na Europa, incluindo o Paquistão e a China.
O Agni-5 também é a ponta da série Agni ('fogo', em sânscrito). Até hoje, a Índia realizou testes bem sucedidos com mísseis Agni-1 (com trajectória de até 700 quilómetros), Agni-2 (até 2.000 quilómetros) e Agni-3 (de 2.500 a 3.500 quilómetros).
Além disso, Nova Deli está actualmente a desenvolver o Agni-6, com uma faixa estimada próxima a 10.000 quilómetros de alcance.
O sucesso do mais recente teste balístico indiano coloca o país na pequena lista de nações que têm ICBMs nos seus arsenais, como os Estados Unidos, a Rússia e a China.
Índia e China viveram um impasse no ano passado numa disputa de mais de dois meses numa área remota no Himalaia. Nesta semana, foi noticiado que Pequim está a construir um complexo militar próximo da fronteira, o que pode indicar novos conflitos no futuro.
Já o Paquistão é um inimigo histórico, e que também possui armas nucleares.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2018011810308946-teste-missil-balistico-intercontinental-india/

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O conflito em torno de Doklam começou em 16 de Junho quando soldados do Exército Popular de Libertação da China começaram a construir uma estrada através do planalto.
Pequim chama à região «Donglang» e afirma que é território tibetano e que, por isso, tem o direito de construir ali o que quiser. O Butão protestou contra a presença da China na área, e a Índia interveio na disputa deslocando as suas tropas para o território disputado.
A tensão durou 10 semanas até as duas nações terem retirado as suas forças em 28 de Agosto após negociações.
No entanto, em Outubro surgiram nos média informações de que a China teria mantido uma significativa presença perto da região disputada, continuando a construir quartéis para militares. Porém, o chanceler indiano descartou estas notícias.
A Índia retirou as suas tropas de Doklam pois não pretendia disputar a região, mas sim defender o seu aliado, o Butão. Ao mesmo tempo, Deli concentrou as suas forças na província de Sikkim, que tem fronteira com a China e o Butão.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2018011810303472-china-concentra-tropas-area-disputada-india-doklam/

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

França já não é a campeã da natalidade na Europa

São sobretudo as mulheres francesas entre os 25 e os 34 anos que estão a ter menos filhos.

https://www.publico.pt/2018/01/17/mundo/noticia/franca-ja-nao-e-a-campea-da-natalidade-na-europa-1799666

um ano após a abolição da política de filho único na China, o número de nascimentos “aumentou significativamente”. Em 2016, nasceram 17,86 milhões de crianças no país, o que representa um aumento de 7,9% face a 2015, revelam os dados oficiais do Governo de Pequim, divulgados esta segunda-feira. Desde o começo do século, foi o ano com maior taxa de natalidade.

http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-01-23-China-Sem-politica-do-filho-unico-natalidade-aumentou-79-em-2016




19 de janeiro de 2018 às 12:06:00 WET  

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