terça-feira, dezembro 12, 2017

CIDADES BRASILEIRAS COM PERCENTAGEM DE HOMICÍDIOS QUATRO VEZES SUPERIOR AO NÍVEL DE HOMICÍDIOS CONSIDERADO EPIDÉMICO...

Os assassínios no Brasil entre 2001 e 2015 tiraram a vida de mais pessoas no país do que o somatório de mortes ocorridas nas guerras do Iraque e da Síria, segundo dados publicados nesta Martes num levantamento feito pelo jornal O Globo. Os dados compõem um crescimento exponencial da violência nas cidades brasileiras durante o mesmo período.
Segundo dados do Datasus, plataforma do Sistema Único de Saúde, ligado ao Ministério da Saúde, 786.870 pessoas foram assassinadas no Brasil entre Janeiro de 2001 e Dezembro de 2015, o que corresponde a uma morte a cada dez minutos, informou a publicação.
A título de comparação, 331.765 mortes foram registadas na Síria entre Março de 2011 e Julho de 2017, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Já o projecto Iraq Body Count (Contagem de Mortos no Iraque, em tradução livre) mostra que 268 pessoas morreram no Iraque entre 2003 e 2017. Somadas as suas guerras, 570.573 pessoas perderam a vida nos dois países que vivem conflitos internos.
Nem mesmo o terrorismo global matou mais do que os assassinatos no Brasil: o projecto Global Terrorism Database contabiliza 238.808 mortes decorrentes de atentados entre 2001 e 2016.
Os homicídios no país mataram mais do que os crimes do mesmo género em oito países sul-americanos somados, ou ao assassinatos registados no período nos 28 países da União Europeia (UE).
Como estudos anteriores já demonstraram, 56% do total dos assassinatos no Brasil envolvem pessoas com até 29 anos, e 63% das vítimas são negras ou pardas. As armas de fogo correspondem a 70% dos homicídios, que envolvem homens em 91% das situações.
Para especialistas, os indicadores não surpreendem, já que o país possui 25 cidades entre as mais violentas do planeta, com mais de 40 assassinados por 100 mil habitantes, o que corresponde a quatro vezes mais que o limite estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para classificar como epidémico o nível de homicídios de uma localidade.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/brasil/2017121210055773-homicidios-brasil-superam-siria-iraque/

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Ah, páráíso multirráciáu, a maravilha do multiculturalismo étnico concretizada num país riquíssimo em termos geográficos e geo-naturais que por excepcional coincidência tem toneladas de negros... A notícia identifica, aliás, a raça das vítimas, mas não a dos homicidas, curiosamente, se calhar porque confirmaria algum «estereótipo racista», quem sabe...
Quem é que pode querer imigração oriunda de um sítio destes?


4 Comments:

Anonymous Carlos said...

Não é só questão de raça. O problema é que, na prática, o Brasil é um país comunista. Os deputados comunistas criaram leis para desarmar a população com o fim de "combater a violência".

Como vocês sabem, mas os comunistas não, criminosos não obedecem a lei. O resultado é esse aí.

13 de dezembro de 2017 às 12:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Por isto, os pagãos de lá escrevem coisas como isto: https://frente-iberocelta.net/2017/11/04/por-uma-religiao-armada/

13 de dezembro de 2017 às 16:36:00 WET  
Blogger Caturo said...

Um bom artigo, sem dúvida, que faz observações pertinentes, entre as quais uma em que já tinha pensado mas que nunca tinha lido em lado nenhum, a de que ao fim ao cabo as armas de fogo são mais «limpas» nos seus efeitos que as armas brancas (isto falando genericamente, porque também é verdade que armas de fogo podem pôr vísceras à mostra). A contra-argumentação religiosa e ideológica está muito bem colocada. O culto das armas ou hoplolatria nem é só uma questão de estética, ou de alegada «compensação fálica», como bem observa o autor contra uma determinada intelectualidade da moda, mas tão somente uma consequência útil da adaptação vital à realidade humana - já os antigos diziam «si vis pacem, para bellum», «se queres a paz, prepara-te para a guerra» (não é por acaso que uma das melhores armas do século vinte se chama precisamente «Parabellum», criada pelo alemão Luger). Não há segurança, paz e «ser-fofinho» se não houver vigilância efectiva e por conseguinte armada. Um rico e sereno mercado de Natal exige fronteiras de aço guardadas por quem esteja disposto a eliminar fisicamente quantos milhões for necessário eliminar para que outros tantos milhões possam permanecer na sua tranquilidade, isto mesmo viu-se no ano passado com o ataque terrorista a um próspero e pacífico mercado de Natal germânico e, a outro nível, vê-se na Diverlândia de Lisboa, como o noticia este blogue no dia de hoje...

13 de dezembro de 2017 às 19:30:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Os deputados comunistas criaram leis para desarmar a população com o fim de "combater a violência".»

Sim, mas na Europa europeia há menos violência que no Brasil e a população também não usa armas, habitualmente.

13 de dezembro de 2017 às 19:30:00 WET  

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