terça-feira, agosto 15, 2017

MOMENTOS HISTÓRICOS DAS NAÇÕES

Catorze de Agosto de 1352 - Batalha de Mauron, em que as forças anglo-bretãs derrotaram as forças franco-bretãs no contexto da Guerra dos Trinta Anos. Umas décadas depois, em 1385, as forças lusas apoiadas por ingleses viriam a derrotar as forças castelhanas apoiadas por franceses (e italianos). Em ambos os casos, a Inglaterra esteve contra a França, travando com o seu arco longo («longbow») as pretensões de imperialismos latinos na área atlântica, num dos casos, o português, em terra latina e no outro, o bretão, em espaço céltico. A Inglaterra teve sempre talento para em seu proveito dividir os Europeus, o que neste contexto foi particularmente útil à Nação Portuguesa, latina mas ansiando sempre pela independência. Tenho de dizer, pessoalmente, que uma união latina não seria má ideia, desde que não significasse a subordinação de umas nações a outra(s). Nisso, a aliança e intervenção inglesa revelou-se proveitosa para Portugal, e não só em 1385 mas também quase três séculos depois, a partir de 1640, impedindo Castela de fazer aos Portugueses o que fez sempre aos demais espanhóis - espanhóis somos todos, os da Ibéria, pois que «espanhol» vem de «hispânico» e significa o mesmo, o que não dá aos Castelhanos nenhum direito natural de dominarem o resto da Península Hispânica, daí que Portugal tivesse protestado quando o rei castelhano resolveu passar a chamar «Espanha» ao seu país composto de Castela e de outras áreas ibéricas exceptuando a portuguesa...
Se a acção inglesa teve e tem ela própria as suas intenções imperiais, isso é outra história - o que é certo é que uns imperialismos opõem-se a outros e no fim de contas as Nações ficam ou podem ficar a ganhar. O mesmo se passa agora com a Escócia, que através do «império europeu» da União Europeia pode vir a libertar-se do imperialismo inglês, se os nacionalistas escoceses souberem aproveitar a deixa...
É frequente a manifestação do mais exacerbado ódio nacionalista de vários países europeus contra a UE. Uns poucos nacionalistas europeus começam todavia a entender que a UE pode ter a sua utilidade a favor precisamente das nações, em mais de uma situação - exemplo desta capacidade de compreensão é por exemplo a nova postura do Jobbik, partido nacionalista húngaro, que deixou de ser contra a UE ao entender que através de uma possível boa representação eleitoral no parlamento europeu os Nacionalistas podem conseguir influenciar toda a política europeia de uma só vez...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Maioria dos alemães defende enviar refugiados de volta à África

http://brasilsoberanoelivre.blogspot.com.br/2017/08/maioria-dos-alemaes-defende-enviar.html#!/2017/08/maioria-dos-alemaes-defende-enviar.html

16 de agosto de 2017 às 05:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A origem judaica do Islamismo

https://desatracado.blogspot.com.br/2017/08/a-origem-judaica-do-islamismo.html

16 de agosto de 2017 às 16:51:00 WEST  

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