segunda-feira, agosto 07, 2017

GOVERNO APROVA LEI PARA LEGALIZAR MAIS IMIGRANTES

Contra o parecer do SEF, os imigrantes podem agora ser legalizados apenas com "promessa" de trabalho e sem visto de entrada.
A "promessa de um contrato de trabalho" passou a ser admitido como requisito para um estrangeiro poder obter uma autorização de residência no nosso país, de acordo com a alteração à lei de estrangeiros publicada em Diário da República.
O diploma - aprovado pela Esquerda no parlamento, sob propostas do PCP e do BE e em contraciclo com o resto da Europa -, revogou ainda a exigência de permanência legal em Portugal ou no espaço Shengen, previsto no anterior regime para os casos de legalização, a título excepcional, de imigrantes já com contratos de trabalho. A nova lei impede também que sejam expulsos imigrantes que tenham cometido crimes como homicídios, roubos violentos ou tráfico de droga.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que tinha alertado para os riscos de segurança que poderia causar esta regularização extraordinária e o seu efeito de chamada de imigrantes para território nacional, foi surpreendido pela aprovação do diploma. De acordo com uma nota emitida pela direcção nacional a todos os dirigentes distritais, na passada sexta-feira, até o Ministério da Administração Interna (MAI) clarificar o alcance das novas regras, algumas das quais contraditórias com outros artigos da legislação anterior que não foram alterados, está suspenso o chamado SAPA, o serviço de agendamento online onde os imigrantes registam as suas "manifestações de interesse". O SEF também lembra, nesta informação interna, a falta de recursos humanos e meios informáticos suficientes para responder ao expectável aumento de pedidos de autorização de residência.
A isenção de vistos de entrada, recorde-se, chegou a ser aplicada irregularmente pela anterior direcção do SEF, procedimento que levou a abertura, em 2016, depois de noticiada pelo DN, de processos de averiguações pela Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sem resultados ainda conhecidos. No ano em que vigorou, 2015, teve um efeito de chamada de milhares de imigrantes que estavam ilegais noutros países europeus. De acordo com dados oficiais do SEF nesse ano houve um número recorde de novos pedidos de residência, na casa dos 12 mil, grande parte a pretexto da excepção aberta pelo SEF. A maioria eram provenientes de países considerados e risco e tinham apenas a intenção de obterem o visto de residência em Portugal para poderem circular livremente no espaço europeu, o que foi aproveitado pelas redes de imigração ilegal.
Quando tomou posse, no início de 2016, a actual directora do SEF, Luísa Maia Gonçalves, constatou a irregularidade e revogou a "orientação" do seu antecessor. Mas estava, nessa altura, pendentes mais de três mil "manifestações de interesse" de imigrantes e a medida não agradou às associações de imigrantes que organizaram protestos de rua, como apoio do BE. Pressionado pela Esquerda o governo ordenou ao SEF que recuasse e analisasse "caso a caso" os novos pedidos para que os pudesse enquadrar legalmente, o que tem vindo a ser feito, embora com muita demora.
Entretanto, na altura, a 20 de Maio de 2016, o BE avançou com o projecto de lei para tornar regra aquilo que era excepção (e só com autorização da direcção do SEF e da tutela), o que se concretizou agora com as alterações aprovadas. O BE considera "grave" o despacho de revogação de Luísa Maia Gonçalves "que passou a exigir, com efeitos retroactivos, um comprovativo de entrada legal no território nacional". O BE assume que a sua proposta "visa claramente reduzir a margem de discricionariedade e de arbitrariedade da administração" na análise destes processos.
O gabinete da ministra Constança Urbano de Sousa refutou que esta alteração legislativa possa ser entendida como uma regularização extraordinária e ter um efeito de chamada de imigrantes ilegais: "As alterações à Lei de Estrangeiros apenas limitam a arbitrariedade, permitindo maior segurança jurídica". Acrescenta ainda que se "mantém a obrigatoriedade da obtenção de visto" e que "não está em causa a regularização de quem tenha entrado ilegalmente. Uma leitura distinta da feita pelo SEF que, por ter dúvidas, já pediu esclarecimentos ao MAI.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.dn.pt/portugal/interior/governo-aprova-lei-para-legalizar-mais-imigrantes-8688780.html   -   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Mais uma desgraça que a elite político-cultural reinante impinge ao povo, desta feita contra a tendência geral da União Europeia, que é controlada pela mesma elite que manda cá mas que tem sido limitada na sua acção universalista pelos movimentos nacionalistas dos países mais poderosos, o que faz com que vá havendo uma contenção em matéria de imigração da parte de quem lá manda, porque quem lá manda não quer perder votos...
O CDS, que noutras alturas apoiou a imigração, desta vez fez melhor figura, como se lê aqui http://www.dn.pt/portugal/interior/esquerda-e-pan-querem-alteracoes-a-lei-da-nacionalidade-cds-critica-irresponsabilidade-8558707.html, ao criticar as intenções da Esquerda, entre as quais se conta a do BE, que quer instituir o Jus Soli...
Enfim, nada disto compromete verdadeiramente os Portugueses. Esta nova medida pode piorar a qualidade dos salários em Portugal, pode aumentar a criminalidade e a violência nas ruas do País, mas não obriga português algum a reconhecer como português nem um só dos alógenos a quem doravante se dê nacionalidade portuguesa, pois que esta será feita de papel e o papel queima-se a qualquer altura. Todos e cada um destes alógenos e seus descendentes - mesmo os mestiços - poderão e deverão um dia retornar à procedência; nenhum português deverá sentir para com eles qualquer espécie de proximidade nacional, ainda que o tenha como vizinho no prédio...
Felizmente, ou menos infelizmente, Portugal ainda faz parte da UE, valha isso para travar a fartar vilanagem de deixar entrar tudo o que é alógeno...

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É como tu sempre disseste, mal por mal, antes o governo de Esquerda!!!

7 de agosto de 2017 às 23:47:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Nisso estão quase ela por ela... foi no governo PSD/CDS anterior que se fez uma isenção de vistos, como aqui se lê: http://www.dn.pt/portugal/interior/imigrantes-procuradoria-investiga-sef-por-legalizacoes-a-margem-da-lei-5303263.html

8 de agosto de 2017 às 01:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mais, para nunca esquecer: http://gladio.blogspot.pt/2009/07/o-cdspp-e-imigracao.html

8 de agosto de 2017 às 01:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E esta então foi linda:

http://gladio.blogspot.pt/2012/01/governo-tuga-quer-impedir-imigrantes-de.html

8 de agosto de 2017 às 01:21:00 WEST  
Blogger Titan said...

É que nem se pode deportar os imigrantes criminosos.

8 de agosto de 2017 às 20:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Medidas para a história, pois são estas que vão ditar o final da nação portuguesa. Por este andar ainda vamos acabar por cair primeiro que a França

10 de agosto de 2017 às 23:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, quando o "nosso" glorioso governo patriótico de Esquerda se lembrar de tentar ilegalizar o PNR não te esqueças de fazer um post com 500 links de notícias sobre o marido da prima de um militante do PSD que também queria ilegalizar o PNR só para mostrares que os partidos à direita da extrema-esquerda são iguais ou piores do que os teus amigos de extrema-esquerda.

3 de setembro de 2017 às 21:32:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Bem, tanto a «Direita» parlamentar como a Esquerda têm atacado o PNR. Quem mais directamente falou contra o Partido da Chama até foi uma esganiçada do BE, aliás, não, não foi, FOI O TEU QUERIDO Telmo Correia, o fulano que queria acabar com todos os partidos que tivessem menos de quinze mil votos, isto para deitar abaixo o PNR. Abre a pestana e vê lá com quem andas.

3 de setembro de 2017 às 23:06:00 WEST  

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