sexta-feira, junho 23, 2017

ÁUSTRIA, CROÁCIA E ESLOVÉNIA JUNTAM-SE AO GRUPO DOS PAÍSES DA UE QUE REJEITAM AS QUOTAS DE ALÓGENOS

A Áustria, a Croácia e a Eslovénia juntaram-se ao Grupo de Visegrado - Chéquia, Polónia, Eslováquia e Hungria - para contestar o sistema de quotas imposto pela União Europeia (UE). São agora sete os países que se opõem ao plano migratório delineado pela elite de Bruxelas. Delegados de todos estes países excepto a Polónia reuniram-se esta semana na CEDC (Cooperação em Defesa da Europa Central) para aí se pronunciarem contra a imigração maciça. A Polónia, embora ausente deste encontro, apoia esta tomada de posição contra a iminvasão. Os ministros da Defesa reunidos nesta cimeira concordaram em «facilitar a mobilização rápida e conjunta das capacidades civis, policiais e militares» para defender as fronteiras externas europeias. Comprometeram-se a engendrar um plano de actuação para concretizar a protecção fronteiriça que, entre outras coisas, avaliará a pressão migratória e proporá uma série de medidas para prevenir novas crises. O objectivo prioritário dos reunidos é a defesa das fronteiras europeias e o corte pela raiz das causas que provocam os grandes movimentos migratórios. 
O governo húngaro, liderado por Viktor Orbán, tem tido papel de destaque nesta resistência ao sistema de quotas bruxeloso. O seu intuito é declaradamente identitário: «O que queremos é um Hungria húngara e uma Europa europeia», «O meu governo não participará em experiências que buscam alterar a Hungria ou a Europa, onde as tradições e a cultura seriam substituídas por outra mescla de culturas, religiões e pontos de vista diferentes.»
Quanto ao anterior presidente checo, Vaclav Klaus, não ficou atrás de Orbán na firmeza da sua posição contra a imigração, tendo sido até mais radical que o húngaro: «É chegado o tempo de preparar o nosso país para sair da UE.» «Rejeitamos o plano da UE de usar estrangeiros para substituir os Checos e recusamos permitir que o nosso país seja transformado numa sociedade multicultural com comunidades mal ajustadas, que é o que vemos hoje em França e no Reino Unido.» «Isto para não falar nos agora quase diários ataques terroristas que estão ligados à imigração em massa.»
Para obrigar os países do Grupo de Visegrado a aceitar as quotas de alógenos, a elite da UE ameaçou com sanções e ameaça agora com corte de fundos estruturais de coesão.
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Fonte: http://gaceta.es/noticias/grupo-opositor-plan-migratorio-ue-suma-eslovaquia-austria-croacia-21062017-2035

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É de notar ue estes fundos estruturais de coesão destinavam-se a reduzir as diferenças entre os países ricos e pobres, mas parece que outro valor «mais alto» se alevanta e agora já é lícito fazer chantagem com os pobres para os obrigar a aceitar uma boa fonte de mão-de-obra barata para os ricos...
É bom sinal que haja agora mais países a juntar-se à resistência anti-imigração do Grupo de Visegrado - um sinal de verdadeira saúde europeia.