quarta-feira, abril 16, 2014

LÍDER DA MAIOR ORGANIZAÇÃO JUDAICA DA EUROPA RECONHECE - DEMOCRACIA E TOLERÂNCIA DÃO FORÇA AO NACIONALISMO

Fonte: http://voiceofrussia.com/news/2014_03_31/European-Jewish-Congress-chief-accused-Europe-in-being-too-tolerant-8974/

O presidente do Congresso Judeu Europeu declarou no final do mês passado, em discurso proferido numa conferência internacional de S. Petersburgo intitulada «Neo-Fascismo na Europa: 70 Anos Depois», que a democracia europeia era demasiado tolerante para travar o retorno do «Fascismo»
«A Democracia na sua forma actual mina os direitos, as liberdades e a segurança da maioria dos Europeus. A ausência de qualquer base legal adequada não é a única causa desta situação. As mãos dos governos europeus estão atadas pelas interpretações actuais ilimitadas da tolerância. Na Grécia e na Hungria os partidos neo-nazis clássicos com notórios símbolos e retórica, e com marchas públicas e apelos por acção contra os imigrantes em geral, e contra os Judeus e os Ciganos em particular, alcançaram sólidas posições. A nossa responsabilidade como descendentes dos que morreram tem de nos fazer fortes o suficiente para erguer uma barreira segura no caminho dos fascistas. Os Europeus não foram capazes de o fazer no princípio do século XX. Seremos nós capazes de evitar os erros que cometeram? Este objectivo está longe de ser trivial. Paradoxalmente, os principais paradigmas e barreiras a alcançar isto [o objectivo de travar os fascistas] são os valores fundamentais europeus - democracia e tolerância.»

Mais uma arrogância da parte de gente asiática que não tem ou não devia ter voto na matéria quando se fala em Europa. Percebe-se que os judeus em espaço ocidental fiquem incomodados com o crescimento de partidos nacionalistas europeus que continuem a perfilhar um discurso anti-sionista, contraditório, de resto, com a essência do Nacionalismo, mas, mal ou bem, os nacionalistas europeus estão na sua terra e aí devem ter toda a liberdade para dizerem que não querem alógenos no seu território. A obrigação dos judeus em território não judaico é pura e simplesmente acatarem o facto. E os judeus nacionalistas de boa vontade têm um acréscimo de obrigação moral de perceberem isto e até de colaborarem com as forças nacionalistas europeias. O que opõe ainda demasiados nacionalistas europeus aos sionistas ou nacionalistas judeus é no fundo uma questão de chauvinismo e rancor antigo - mas este chauvinismo existirá eventualmente de ambas as partes, não apenas dos nacionalistas europeus. Os nacionalistas europeus, todos, em bloco, estão para os sionistas tal como, dentro do bloco europeu, os nacionalistas portugueses estão para os nacionalistas castelhanos ou mais ainda como os nacionalistas alemães estão para os polacos, por exemplo, e digo isto mutatis mutandis, salvaguardando as devidas distâncias, uma vez que os Portugueses, os Castelhanos, os Alemães e os Polacos estão todos mais próximos entre si que dos Judeus, visto que estes não são europeus, mas no essencial o problema é o mesmo, não em grau de proximidade mas em termos de situação ideológica no que ao Nacionalismo diz respeito - diante da escolha entre continuar a marrar em ódios étnicos antigos ou, em vez disso, saber ultrapassar os conflitos de outrora e perceber que todos os nacionalistas, sejam portugueses, espanhóis, alemães, polacos, israelitas ou japoneses, ou guirguizes, estão todos do mesmo lado: o dos que querem que cada Povo esteja na sua própria terra e seja aí soberano exclusivo. 

O que de qualquer modo é mais uma vez afirmado é que, de facto, a Democracia está a conduzir o Nacionalismo ao poder, e é isto que mais interessa reter e transmitir. Isto já um outro asiático, o turco que lidera a maior organização muçulmana do mundo, tinha afirmado, no essencial, em 2012, como aqui se noticiou:
http://gladio.blogspot.pt/2012/01/representante-do-mundo-politico.html
Recordo o que na altura noticiei: o turco Ekmeleddin Ihsanoglu, secretário-geral da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) diz que, não obstante, o papel crescente da Extrema-Direita na política de vários países europeus tornou-se mais forte do que a capacidade que a OCI tem de combater a «islamofobia». Afirma que a subida da Extrema-Direita através das eleições tornou-se algo que não pode ser combatido, considerando o modo democrático como os extremistas de Direita alcançaram as suas posições. Refere como exemplo o referendo realizado na Suíça a respeito dos minaretes, em que a construção destes foi proibida por vontade do Povo Suíço.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Afirma que a subida da Extrema-Direita através das eleições tornou-se algo que não pode ser combatido,"

Claro que pode ser combatido, acaba-se com a democracia, ilegalizam-se esses partidos. Que é o que irá acontecer quando a extrema-direita representar uma séria ameaça ao Sistema.

16 de abril de 2014 às 22:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Logo se vê.

16 de abril de 2014 às 22:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Logo se vê.»


Já se está a ver:

http://www.bnp.org.uk/news/national/naked-eu-tyranny-%E2%80%93-italy-crucified-euro

21 de abril de 2014 às 21:22:00 WEST  

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