quinta-feira, abril 25, 2024

DEMOCRACIA, NASCIDA SOB A ÉGIDE DA DEUSA DO MÊS DE ABRIL

Afrodite Pandemos sobre um bode,
L. Sèchan, art. Venus, in C. Daremberg - E. Saglio (edd.), Le Dictionnaire des Antiquités Grecques et Romaines, V.1, Parijs, 1919


Afrodite Pandemos é «Afrodite de toda a gente». Considerada por Platão como «Deusa dos amores vulgares, carnais» - por oposição a Afrodite Urânia, Deusa do amor celestial - Afrodite Pandemos, representada montando um bode, veio também a simbolizar a união de toda a população de um país num só corpo político e social. Neste sentido, foi adorada em Atenas juntamente com Peitro, Deusa da Persuasão. 
A este culto está ligado o surgimento ou pelo menos desenvolvimento da Democracia. Conta-se que foi Solon, grande democratizador, que erigiu um templo em honra desta Deusa, ou porque a imagem da Divindade estava sobre a Ágora - assembleia de discussão pública - ou porque o custo deste empreendimento foi pago pelas hetairas, espécie de prostitutas. 
De acordo com Harpocration, citando Apolodoro, Afrodite Pandemos tem origem remota: «o título Pandemos foi dado à Deusa estabelecida no bairro da Antiga Ágora porque todo o Demos (povo) aí se reunia nas suas assembleias a que chamam agorai.»

É um belo sinal que em Portugal o «mês da Liberdade» seja Abril, consagrado, na tradição romana, a Vénus, equivalente latina de Afrodite...

MEIO SÉCULO DE DEMOCRACIA: 25 DE ABRIL SEMPRE - 25 DE ABRIL JÁ




Independentemente do que possa ter havido de mau a partir da revolução de Abril de 1974, eventualmente decorrente, pelo menos nalguns aspectos, da desordem geral que usualmente se segue às revoluções, e da crise e sujeição em que o País se encontra neste momento, sucedendo de resto o mesmo com outros países europeus que não tiveram nenhum 25 de Abril... independentemente de tudo isto, dizia, não podem negar-se duas belas consequências deste golpe de Estado:
 - primeiro, a Liberdade, um dos valores cardeais do Ocidente, divinizada já na Antiguidade, a Liberdade e a sua concretização política, a Democracia, embora severamente falseada, como whiskey marado, dada a proibição, de resto generalizada no mundo ocidental, do «racismo» político, isto é, a tudo o que a elite reinante queira chamar «racismo»;
 - segundo, o facto de, pelo menos oficialmente, Portugal ter deixado de ser uma pátria multicontinental e voltado a ser o que sempre foi enquanto nação - um país inteiramente europeu, isto independentemente de a elite reinante tentar, por via da promoção da lusofonia, recuperar em parte essa multi-continentalidade, que, de resto, é ainda hoje excepcionalmente cara à «Direita» conservadora, incluindo a salazarista... 
Só por estes dois ganhos, ainda que em segunda mão, a saber, o da Liberdade e o da re-europeização, já valeu a pena o 25 de Abril.
Quanto à corrupção e ao fosso sócio-económico reinantes na actualidade, ambos os flagelos devem-se não à Democracia mas sim a um défice da mesma - não acontecem por causa da Democracia mas sim contra a Democracia, porque a democracia portuguesa é, ainda, insuficientemente democrática. Números e estatísticas, factos apurados, indicam, efectivamente, que quanto mais democráticos são os países menor é a sua corrupção e desnível social, como já aqui foi demonstrado, de resto.

Não é demais reforçar a limitação relativa e não intencionalmente ideológica (digo eu) mas nem por isso menos real que o 25 de Abril impôs à multirracialização que o Estado Novo preconizava. Interessa lembrar que, ironicamente, um dos obreiros desta desafricanização prática foi um dos vultos históricos do maior partido da Esquerda, Almeida Santos:


Este ano assinalam-se nesta celebração os seus cinquenta anos, o que, no actual contexto cultural do Ocidente, adquire especial importância por se tratar de uma chamada «data redonda», e porquê?, porque é que 50 é mais assinalável do que 49 ou do que 51?, porquê este foco nos números redondos, relativos à unidade, ou, neste caso, meia unidade, pois que 50 é metade de 100?, porque, como dizia Eliade, persiste até mesmo no Ocidente mais irreligioso, um fundo de religiosidade inconsciente, que valoriza a unidade e a totalidade, que significa a plenitude e indica o absoluto, quando, no caso histórico português em epígrafe, muito maior importância em termos estritamente racionais deveria ter tido a celebração de há dois anos, ou seja, os 48 anos do regime abrilino, para que se possa compará-los, aos anos, com os 48 anos do regime anterior - como estava o País antes deles, como ficou o País depois deles, sem esquecer como estava o resto da Europa em ambos os períodos...
Enfim, 50 anos tem a sua piada no actual contexto político português, pois que o resultado político destes 50 anos de Democracia é haver 50 deputados anti-imigração no parlamento da Nação. Obrigado também por isso, Revolução...




AMANHÃ - DIA MUNDIAL DO ADN

A descoberta da estrutura da molécula de ADN ocorreu a 28 de Fevereiro de 1953? No entanto a publicação dessa descoberta na revista "Nature" só aconteceu no dia 25 de Abril desse mesmo ano. Por isso, é celebrado neste dia, o Dia Mundial do ADN, por todo o mundo.
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Fonte: http://omic.centrosciencia.azores.gov.pt/actividade/dia-mundial-do-adn-21
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O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. A sua principal função é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas de ARNs. Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação genética.
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_desoxirribonucleico

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Um dos dois cientistas que fez esta descoberta, o norte-americano James Watson, que até recebeu o Prémio Nobel por isso, está hoje com o nome queimado porque se atreveu a dizer, há poucos anos, que os brancos eram mais inteligentes que os negros...
É, também, o dia em que o ADN português ficou relativamente mais salvaguardado, pelo menos por uns tempos, porque chegou ao fim o seu império multirracial que nunca deveria ter existido...

quarta-feira, abril 24, 2024

FRANÇA - IMIGRANTE SEQUESTRA, ESPANCA E VIOLA FRANCESA QUE O AJUDOU...

Um imigrante argelino sem-abrigo de 25 anos foi preso e acusado de alegadamente raptar, espancar e violar uma mulher francesa de 49 anos em Saint-Herblain, perto de Nantes, depois de esta ter trabalhado com o homem “durante anos” para o ajudar. 
A vítima foi estuprada numa provação que durou desde a noite de Vernes até à manhã de Sáturnes, com o homem a mantê-la dentro do apartamento à força até que ela conseguisse escapar e alertar a polícia.
Os promotores dizem que o homem invadiu a casa dela com uma faca e manteve a vítima em cativeiro. O marido e os filhos da vítima não estavam em casa durante o incidente.
O imigrante sem-tecto foi preso dentro da casa da vítima na manhã de Sáturnes e ficou sob custódia durante o fim de semana. Na Lues, ele foi levado perante um juiz para ser indiciado.
“Às vezes controlo-me, às vezes não me controlo”, disse ele ao juiz durante a sua acusação.
A mulher disse à polícia que trabalhou com o homem durante anos tentando ajudá-lo através do seu trabalho humanitário, segundo o meio de comunicação francês Actu 17.
O homem é conhecido por vários crimes contra a propriedade e por ser violento com outras duas mulheres, segundo uma fonte policial em declarações ao jornal francês Le Figaro. Ele tem quatro condenações no total, mas nunca foi deportado.
A vítima é conhecida por trabalhar para uma associação que apoia aqueles que enfrentam a pobreza, tendo a mulher conhecido o alegado violador de 25 anos enquanto ele estava “num momento de necessidade”.
“O que é descrito pela vítima é indescritível”, disse uma fonte próxima da vítima à agência de notícias Presse Ocean. A vítima foi obrigada a ficar em casa por 10 dias devido aos ferimentos que sofreu durante o brutal estupro e sequestro.
Bons Samitaristas muitas vezes visados
A notícia segue uma tendência de bons samaritanos que acolhem imigrantes nas suas casas ou trabalham com imigrantes a serem alvos de violação e assassinato. No ano passado, um imigrante afegão foi condenado por quase matar uma mãe e a sua filha num ataque com faca, depois de a jovem de 16 anos ter rejeitado o seu desejo de iniciar um relacionamento; ele está actualmente a ser julgado em tribunal alemão pelo seu alegado crime. Os promotores dizem que o homem de 27 anos, Fuwad O., que tinha reivindicado o estatuto de refugiado, foi recebido como amigo pela mãe e pela filha na cidade alemã de Speyer, mas quando a filha de 16 anos recusou os seus avanços, ele esfaqueou-a de raiva.
Também no ano passado, um requerente de asilo iraniano fracassado foi condenado à prisão depois de assassinar brutalmente uma frágil mulher de 87 anos que o levou para sua casa no condado inglês de North Yorkshire.
Outro assassinato em 2023 viu um imigrante albanês matar o seu anfitrião francês por causa de uma discussão sobre religião e depois enviar uma foto da cena do crime a um conhecido pelo Snapchat.
Num outro incidente em 2023, uma mulher argelina esfaqueou três vezes o seu anfitrião na garganta por razões desconhecidas fora de Paris, resultando na morte do cidadão francês.
Em 2023, uma activista francesa pró-imigrantes, Océane Decan, de 23 anos, bem conhecida pela sua extrema presença nas redes sociais e actividades radicais, disse que ficou “chocada” ao ver o seu violador imigrante nas ruas tão pouco tempo depois. Foi por ele violada. O homem estava desempregado e sem tecto e violou-a com uma faca.
Em 2022, um cidadão afegão de 31 anos foi condenado pelo homicídio à facada de um septuagenário morto na sua casa em Paris, no 19.º distrito da capital francesa, tendo a vítima sido esfaqueada 30 vezes. O afegão teria sido autorizado a ficar com o anfitrião, apesar de ter antecedentes de agressão sexual, embora não esteja claro se a vítima tinha conhecimento dos seus crimes anteriores.
Em 2020, o chefe de uma organização pró-imigrantes foi assassinado durante o sono por um afegão de 20 anos que ele acolheu em sua casa. Ele espancou a vítima até à morte com uma barra de ferro.
Em 2019, Patricia H., de 61 anos, voluntária num centro de refugiados em Hanôver que dava aulas de Alemão a requerentes de asilo, foi assassinada após ser sufocada com fita adesiva. Faried A., uma requerente de asilo de 32 anos cujo pedido de asilo foi rejeitado, foi acusada pelos procuradores de a ter assassinado para roubar o dinheiro da mulher.
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Fonte: https://rmx.news/crime/sometimes-i-control-myself-sometimes-i-dont-control-myself-homeless-algerian-migrant-charged-with-kidnapping-and-raping-french-woman-who-helped-him/

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Alguns destes casos são revoltantemente trágicos, mas, noutros, verifica-se sem dúvida aquilo a que em boa verdade se chama justiça poética, talvez até divina... e, claro, de algum modo e até certo ponto, um alívio, por menor que seja, para os Europeus, pois que, morrer por morrer, que morram os poucos europeus que querem imigrantes do terceiro-mundo na Europa, sempre são menos uns votos a favor da imigração, conta para a saúde europeia, por pouco que seja...

REINO UNIDO - APROVADA LEGISLAÇÃO PARA DEPORTAR IMIGRANTES PARA O RUANDA

A legislação para facilitar a deportação de imigrantes ilegais para o Ruanda foi finalmente aprovada pelo parlamento do Reino Unido nas primeiras horas da noite de Martes, após várias horas de debate e pingue-pongue parlamentar.
O projecto de lei sobre a segurança do Ruanda foi adoptado pela Câmara dos Comuns com 312 votos a favor e 237 contra, depois de a Câmara dos Lordes ter esgotado as suas tentativas de rever a legislação - uma medida que poderá levar à partida de voos de deportação para o Ruanda nas próximas semanas.
O projecto de lei foi suspenso durante várias semanas pela Câmara dos Lordes, a câmara alta do parlamento do Reino Unido, e foi necessário ignorar as preocupações do Supremo Tribunal do Reino Unido, cuja decisão em Novembro do ano passado declarou o esquema ilegal devido ao Ruanda ser inseguro para efeitos de deportação de imigrantes.
O governo conservador saudou a aprovação do projecto de lei como uma vitória, apesar de vários conservadores proeminentes permanecerem cépticos quanto à sua eficácia no combate à actual crise de imigração ilegal na costa sul de Inglaterra.
Os parlamentares foram ordenados pelo primeiro-ministro Rishi Sunak a “sentar-se lá esta noite e votar, não importa quão tarde seja”, enquanto o projecto de lei viajava entre as câmaras legislativas da Grã-Bretanha antes de finalmente ser aprovado pouco depois da meia-noite.
O ministro do Interior, James Cleverly, saudou a sua morte como um “momento marcante no nosso plano para acabar com os postos”, alegando que “impedirá que as pessoas abusem da lei usando falsas reivindicações de direitos humanos para bloquear remoções”, ao mesmo tempo que dará ao governo o poder de “rejeitar medidas provisórias de bloqueio impostas pelos tribunais europeus.”
No entanto, vários conservadores proeminentes, incluindo a ex-secretária do Interior, Suella Braverman, e o ex-ministro da Imigração, Robert Jenrick, acreditam que o projecto de lei não vai suficientemente longe para combater a imigração ilegal generalizada.
Espera-se que o projecto receba aprovação real na Martes – o último obstáculo administrativo para se tornar lei na Grã-Bretanha.
No entanto, poucas horas depois da vitória do primeiro-ministro na Câmara dos Comuns, os barcos continuaram a chegar vindos da Europa continental, enquanto dezenas de imigrantes ilegais aproveitavam a oportunidade para chegar à Grã-Bretanha.
Tragicamente, nem todos conseguiram, com relatos na manhã de Martes de que cinco pessoas morreram num barco superlotado que tentava transportar 117 pessoas através do Canal da Mancha.
Os mortos incluíam uma menina de sete anos, uma mulher e três homens adultos.
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Fonte: https://rmx.news/migrant-crisis/deportations-of-illegal-migrants-to-rwanda-have-lift-off-after-uk-parliament-finally-approves-latest-bill/

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Uma vitória da Democracia, pelo menos até ver, pois que o partido Conservador sabe muito bem que, sem o apoio do eleitorado contrário à imigração, perde as eleições... uma e outra vez, a Democracia é aliada natural do Nacionalismo...


ALEMANHA - PARTIDO ANTI-IMIGRAÇÃO É AGORA O FAVORITO DA JUVENTUDE

A juventude alemã está a mudar para a Alternativa para a Alemanha (AfD) no contexto das preocupações com a imigração em massa, a inflação, a economia e a guerra na Ucrânia, de acordo com o estudo “Juventude na Alemanha”, que foi realizado entre jovens de 14 a 29 anos de idade.
Os resultados do inquérito em grande escala mostram que o dobro dos jovens votaria na AfD em comparação com 2022 e que o partido é agora o número um na Alemanha em termos de favorabilidade.
“A AfD conseguiu claramente apresentar-se como um partido de protesto contra os semáforos e como um solucionador de problemas para as preocupações actuais”, lê-se no estudo.
O estudo também observa que as declarações politicamente conservadoras, anti-imigrantes e xenófobas aumentaram entre os jovens. “Podemos falar de uma clara mudança para a Direita na população jovem”, resumiu o pesquisador Hurrelmann.
O inquérito mostra que a preocupação número um dos jovens é a inflação, com 65 por cento a confirmarem-na, enquanto as guerras na Europa e no Médio Oriente ocuparam o segundo lugar, com 60 por cento dos inquiridos citando-as como uma preocupação.
A preocupação número três era a escassez e o preço exagerado das moradias, em 54%. As alterações climáticas e as divisões na sociedade obtiveram 49 por cento.
Embora a preocupação com “o aumento dos fluxos de refugiados” fosse uma preocupação apenas para 41 por cento desta faixa etária, este foi um enorme aumento em relação ao último inquérito, quando apenas 22 por cento citaram isto como uma preocupação.
Os autores do estudo observam que, embora a juventude alemã esteja mais habituada a viver em círculos internacionais e multi-étnicos do que as gerações mais velhas, “independentemente disso, parece haver uma preocupação crescente de que demasiados refugiados estão a entrar no país e que isso representa perigos devido à falta de espaço vital, à divisão social e aos sistemas sociais com dificuldades financeiras.
A crescente preocupação com a imigração, a inflação e a guerra na Ucrânia tem sido uma bênção para o partido AfD. Em apenas um ano, a AfD quase duplicou a sua quota de voto entre os jovens. Com 22 por cento, o partido é agora o número um para menores de 30 anos em termos de favorabilidade.
Além disso, questões como a crise imobiliária e a inflação estão directamente ligadas à crise imigratória. Tal como a Remix News noticiou anteriormente, os imigrantes estão a contribuir para uma escassez de habitação, à medida que o país atinge novos recordes populacionais todos os anos, apenas devido à imigração em massa, tudo numa altura em que a construção de habitação despencou. Ao mesmo tempo, a imigração em massa está a colocar graves pressões sobre o sistema de saúde e os benefícios sociais.
Para a “Geração Z” da Alemanha, a situação da educação também pode estar a contribuir para a sua crescente preocupação com a crise imigratória. Tal como aqui relatado, professores e pais estão a dar o alarme sobre a diversidade no sistema escolar, com a queda dos padrõesa violência na sala de aula e os conflitos entre diferentes grupos de estudantes, contribuindo para a deterioração do sistema educativo.
O estudo observa que a AfD obteve sucesso no TikTok e no Instagram, o que pode explicar em parte o sucesso do partido junto da juventude. A popularidade dos partidos de Direita no TikTok, em particular, pode ser a razão pela qual o establishment liberal de Esquerda ocidental está a tentar proibir ou restringir o aplicativo.
Na pesquisa, os Democratas-Cristãos (CDU) também se estão a sair bem com os jovens, ficando em segundo lugar, com 20% de apoio. O governo liberal de Esquerda viu o seu apoio entre os jovens cair substancialmente.
A pesquisa também observa que a taxa de doenças mentais e a ansiedade em relação ao futuro estão a aumentar entre os jovens alemães.
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Fonte: https://rmx.news/article/german-youth-increasingly-support-anti-immigration-afd-party-jumps-to-first-place-after-doubling-support-in-just-1-year/

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Ainda diz o checo Babis que a Europa Ocidental está perdida... até ver, falou cedo demais, pois que, com toda a evidência, a maior das potências da Europa Ocidental ainda está viva e bem viva.

O ESSENCIAL DO NACIONALISMO


 

CHÉQUIA - ANTERIOR PRIMEIRO-MINISTRO DISCURSA EPICAMENTE CONTRA A IMIGRAÇÃO

Naquele que pode ser um dos discursos mais apaixonados e épicos contra o pacto de imigração da UE em toda a Europa, o antigo primeiro-ministro checo Andrej Babiš afirmou no parlamento checo que a imigração era um “cancro” que já tinha destruído a Europa Ocidental, mas que agora iria atingir Europa Central e Oriental também.
O governo checo de Centro-Esquerda de Petr Fiala ajudou a aprovar o pacto pró-imigração, o que levou a duras críticas da oposição liderada por Babiš, que afirma que o pacto levará a uma onda de imigração do Médio Oriente e de África para a República Checa.
“O pacto de imigração do (Ministro do Interior) Vít Rakusan e Fiala não é um medicamento que irá curar a União Europeia, mas um veneno usado para o suicídio assistido da Europa e da sua cultura. A rejeição de imigrantes de um ambiente cultural completamente diferente não é uma manifestação de falta de solidariedade mas um instinto de auto-preservação”, disse Babiš.
Alertou ainda que as quotas de imigrantes estão a chegar à Chéquia, o que forçará o país a aceitar milhares de recém-chegados: “O pacto de imigração foi negociado e aprovado pelo governo Fiala durante a presidência checa da UE e aprovado no Parlamento Europeu na semana passada. A votação deste acordo absolutamente insano e monstruoso, que contém quotas ocultas de refugiados e obriga a República Checa a aceitar imigrantes de África e do Médio Oriente exactamente como Bruxelas prevê, poderá mudar o nosso país de forma irreconhecível dentro de alguns anos. Sem qualquer exagero, Fiala e Rakusan trocaram a nossa segurança, cultura e modo de vida pela imigração descontrolada, por uma explosão do crime e pela desintegração da nossa sociedade, tal como está a acontecer hoje em muitos países da Europa Ocidental. Vou dizer isto sem rodeios aqui e não tenho medo disso. A imigração ilegal em massa de pessoas com culturas, costumes e mentalidade completamente diferentes é um cancro que está a destruir a sociedade europeia. Se não começarmos a fazer algo em relação a esta doença insidiosa, dentro de alguns anos a República Checa poderá encontrar-se na mesma situação que a França, a Alemanha, os Países Baixos, a Grã-Bretanha, a Itália ou a Suécia.”
O antigo primeiro-ministro checo — que lidera o partido ANO, que está no topo das sondagens — chegou ao ponto de dizer que a Europa Ocidental estava perdida, mas agora, com a introdução do pacto de imigração da UE, a Europa Central e Oriental poderia ser o próximo a sucumbir à imigração em massa: “Isto deve ficar claro para quem vê o que está a acontecer nas cidades da Europa Ocidental. Infelizmente, penso que é demasiado tarde para salvar a Europa Ocidental. Na República Checa e noutros países da Europa Central e Oriental, contudo, essa situação ainda é evitável. Mesmo que faltem “5 minutos para a meia-noite”, ainda temos tempo e oportunidade para combater a imigração ilegal. Este primeiro passo é rejeitar os progressistas “acolhidos” pelas fronteiras abertas, os eco-fanáticos e os engenheiros sociais que querem “melhorar o nosso mundo” à força e eleger pessoas que defenderão ferozmente os nossos interesses nacionais e se oporão à imigração ilegal nas eleições para o Parlamento Europeu."
O discurso, proferido a 18 de Abril durante uma reunião da Câmara dos Deputados, que é a câmara baixa do Parlamento checo, provavelmente será considerado um dos discursos mais apaixonados em desafio ao pacto de imigração da UE na história da Chéquia, se não toda a Europa.
Os Checos são notoriamente anti-imigração, o que faz o actual governo andar a lutar para encontrar desculpas para apoiar o pacto de imigração da UE, que poderia trazer cerca de 75 milhões de imigrantes para a Europa e que a líder parlamentar da Reunião Nacional Francesa, Marine Le Pen, descreveu como o “suicídio da Europa.”
O Ministro do Interior checo, Vít Rakusan, recorreu ao “princípio da solidariedade” e admitiu que ninguém afirma que o acordo de imigração irá realmente impedir a imigração ilegal. Em vez disso, disse que proporcionará uma oportunidade para gerir melhor a situação, proteger melhor as fronteiras externas de Schengen e acelerar as deportações: “O acordo não inclui deslocalizações obrigatórias, popularmente conhecidas como quotas”, afirmou o ministro do Interior.
No entanto, a afirmação do Ministro do Interior é altamente enganosa, uma vez que o pacto de imigração indica claramente que serão atribuídos imigrantes aos Estados-Membros, o que só poderão negar se estiverem dispostos a pagar uma multa.
Babiš esteve perto de chamar ao governo checo no poder e aos seus partidos de coligação de traidores que estão a vender-se a interesses endinheirados pró-imigração: “Eles não querem entrar no Parlamento Europeu para trabalhar e defender os interesses nacionais checos, mas sim os interesses das suas carteiras. Não hesitarão em atirar o seu próprio país para o vale de Bruxelas. Essas pessoas são capazes de mentir abertamente e com cara séria”, disse Babiš.
O governo respondeu às críticas dizendo acreditar que são necessárias soluções “racionais”, em vez da “promoção do medo” por parte da oposição. Vít Rakusan disse que não há razão real para temer a imigração na República Checa, onde afirmou que apenas 111 estrangeiros estão actualmente hospedados em centros de acolhimento.
Babiš respondeu às alegações de que não havia muitos imigrantes na Chéquia, dizendo: “Não há imigrantes aqui. Essa é uma afirmação absolutamente ultrajante. Pelo amor de Deus, em que planeta, em que sistema solar, em que galáxia, em que universo, em que dimensão vive esta pessoa, cujo único interesse é apoderar-se de qualquer crédito em euros para si, para poder ficar sem dinheiro e gastar dinheiro público em coisas estúpidas?”
Em seguida, ele lista os principais crimes cometidos por imigrantes e uma série de estatísticas que apoiam a sua posição de que a imigração em massa irá atingir a Chéquia: “Então, estes exemplos de imigração não gerenciada. Desde 2015, pelo menos 8000 mulheres foram vítimas de violência sexual por parte de imigrantes na Alemanha. Oficialmente, porque, segundo as estatísticas, 85% das mulheres vítimas de violência não denunciam qualquer violência sexual. Além disso, os imigrantes, especialmente sírios, afegãos e paquistaneses, têm quatro vezes mais probabilidades de cometer agressões sexuais em proporção à sua representação na população alemã, e até cinco vezes mais probabilidades de cometer violações. A Suécia enfrenta há anos uma epidemia semelhante de violência contra as mulheres, onde 60 por cento dos perpetradores de violações são de origem imigrante. Não é apenas a violência sexual, as brigas de rua, as guerras, as gangues estrangeiras ou os assassinatos nas ruas das cidades francesas, britânicas, alemãs, italianas e suecas que ocorrem diariamente.”
Rakusan, no entanto, disse que o pacto de imigração não especifica o montante que um Estado-Membro que não aceita imigrantes deve pagar. Ele disse que a proposta checa de considerar os países que acolheram um grande número de refugiados ucranianos foi incluída no pacto. Até agora, a República Checa acolheu quase 600 mil refugiados ucranianos, dos quais cerca de 350 mil permanecem no país. O governo checo argumentou, portanto, que os Checos não deveriam acolher imigrantes nem pagar a outros países para o fazerem.
No entanto, o antigo primeiro-ministro checo Andrej Babiš disse que o governo de Centro-Esquerda Fiala estava a mentir quando afirmou que a convenção não incluía a distribuição obrigatória de imigrantes de África e do Médio Oriente para a República Checa, entre outros países.
Babiš há muito que critica abertamente a decisão do governo de apoiar o pacto de imigração, já o qualificando no ano passado de “uma traição incrível, um fracasso incrível do nosso governo, que é servil a Bruxelas.
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Fonte: https://rmx.news/czech-republic/assisted-suicide-of-europe-former-czech-pm-babis-delivers-historic-speech-against-eu-migration-pact-in-czech-parliament/

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Há algum exagero no que diz Babiš a respeito do que actualmente se passa na Europa Ocidental - algum exagero, de facto, mas não demasiado. A Europa Ocidental não está perdida - mas para lá caminha. Faço pois minhas as suas palavras dos «5 minutos»: mesmo que faltem “5 minutos para a meia-noite”, ainda temos tempo e oportunidade para combater a imigração ilegal. Acrescento - a legal também. Toda a imigração em massa é má - e, neste momento, toda a imigração oriunda do terceiro-mundo é catastrófica. Existe pois um caminho possível, pelo menos enquanto a esmagadora maioria da população europeia for de origem europeia e as forças nacionalistas continuarem a crescer nas urnas de voto para que a iminvasão caia nas urnas funerárias. Ontem já era tarde mas ainda se vai a tempo, em 2024.

O QUE FEZ E FAZ O CRISTIANISMO À EUROPA


Este é o motivo pelo qual a cristianização da Europa constitui a maior tragédia da história do Ocidente - maior e mais mortal, pois que alguns dos males por ela provocados são prolongados pela ideologia laica anti-racista das elites ainda reinantes em países ocidentais, que é, moralmente, herdeira, da doutrina cristã, até nalguns dos mais caricatos detalhes, o que fez, por exemplo, pôr de joelhos selecções nacionais inteiras em campeonatos europeus e mundiais só porque, do outro lado do Atlântico, um criminoso negro foi morto por um acto de negligência policial prontamente «transformado» em «crime raciiiiista!!!!» pelo simples facto de que o polícia era branco, nem sequer interessou ao novo «clero» anti-racista o facto de o fulano ser casado com uma mestiça, nada, que a sanha do fanatismo religioso não se deixa incomodar na sua devoção por detalhes contrários à narrativa, só pelos detalhes que lhe forem favoráveis...


 

terça-feira, abril 23, 2024

MAPA EUROPEU DA QUIETUDE HUMANA

Portugal, o único país da Europa meridional que faz pouco barulho, é notável... não há grandes dúvidas de que também nisto somos atlânticos... coincidentemente ou não, o Português também soa, aos ouvidos de estrangeiros, como língua do leste eslavo, o que é estranhíssimo para uma língua que se desenvolve numa zona quente da Europa desde há mais de 2000 anos...
(Só não percebo é como pode o mapa dizer que os bifes são mais barulhentos que os franciús, mas pronto, em geral o mapa está giro).




SOLIDARIEDADE PARA COM A POLÍCIA CONTRA OS «««JOVENS»»»


 

segunda-feira, abril 22, 2024

FALTA DE EDUCAÇÃO E FALTA DE RACISMO


De um lado, a grotesca e descarada arrogância de quem, em terra alheia, tem o despudor de acusar o autóctone de racismo em vez de dar de frosques; do outro, a carência, até ver, de uma quantidade suficiente de «racismo» para expulsar alógenos em larga escala, carência esta que se regista em termos concretos, circunstanciais e temporários mas que pode ser resolvida a seu tempo com o despertar do potencial popular para se livrar de ocupantes indesejados, tal como o organismo saudável se tenta libertar de vírus nocivos...

domingo, abril 21, 2024

DATA SAGRADA DA ESTIRPE - PALES, FUNDAÇÃO DE ROMA E A SERRA DA ESTRELA

Venus Genetrix
antepassada mítica dos Romanos
Mosaico representando a cena em que Marte desce das Alturas para fecundar Reia Sílvia

Adoração de Pales, Deusa dos Rebanhos, pelo pintor flamengo Joseph-Benoît Suvée's (1743 – 1807)

A Loba amamentando Rómulo e Remo

Diz a lenda que em 21 de Abril de 753 antes da era cristã ou era comum, o latino Rómulo, irmão de Remo, filho de Marte, Deus da Guerra, e de Reia Sílvia, vestal (sacerdotisa de Vesta, Deusa do Fogo Sagrado do Lar e da Pátria), fundou a cidade de Roma, que viria a ser a capital de um dos maiores impérios de sempre, proto-fundador do Ocidente e raiz étnica - pelo menos em parte - das actuais Nações latinas, entre as quais se inclui Portugal.
Reia Sílvia era filha de Numitor, filho de Procas, rei da cidade latina de Alba Longa. O irmão de Numitor, Amúlio, tomou o poder e obrigou a filha do irmão a tornar-se vestal (sacerdotisa de Vesta) porque as vestais não podiam deixar de ser virgens e Amúlio não queria que Reia Sílvia tivesse filhos, os quais um dia poderiam reclamar o trono que Amúlio queria para si e para os seus próprios filhos.
Todavia, Reia Sílvia foi fecundada por Marte, que das Alturas desceu sobre ela e fez com que a virgem desse à luz dois gémeos, Rómulo e Remo. Amúlio ordenou que fossem atirados, mãe e filhos, ao rio Tibre, mas Tiberinus, o Deus do rio, salvou Reia de se afogar. Quanto aos filhos, foram recolhidos e amamentados por uma loba (daí a conhecida imagem da Loba que amamenta duas crianças, como se pode ver acima) sob uma figueira (a ruminalis ficus) e protegidos por um pica-pau (ambos os animais são consagrados a Marte), tendo posteriormente sido adoptados por um pastor, Fáustulo, e sua esposa, Acca Larentia, que os criaram.
Mais tarde, os irmãos colocaram o seu avô Numitor no trono e decidiram depois criar outra cidade. Remo viu seis abutres sobre o monte Aventino e afirmou que a nova urbe teria de nascer ali, mas Rómulo viu doze abutres sobre o monte Palatino e decidiu-se por esta última elevação como ponto de partida do novo Estado. Traçou por isso um sulco numa área plana, em torno do monte, dizendo «Morto será aquele que violar esta fronteira!». Como Remo troçasse do irmão e saltitasse de um lado para o outro do sulco, Rómulo matou-o. Isto é mito fundador, é lenda imortal, narrativa primordial (de alguns) dos nossos ancestrais. Por isso, o caminho do sulco de Rómulo seria o caminho que, mais tarde, os jovens solteiros romanos iriam percorrer, à volta do Monte Palatino, todos os anos, por ocasião da celebração da Lupercalia.
Soa, a muitos ouvidos, como blasfémia, isto de dizer que os Romanos são antepassados dos Portugueses, pois que, no entender popular, essa gente vinda do Lácio oprimiu aqueles que tradicionalmente nos habituámos a considerar como Os nossos avós por excelência, que são os Lusitanos. Mas é tempo de começar a perceber que a Romanidade constitui parte fundamental da nossa etnicidade, a par ou quase a par (a tradição mítica conta muito e por isso digo «quase a par») da identidade pré-romana do povo de Viriato. O próprio facto de falarmos o Português, que é língua latina (é Camões quem explica a simpatia que Vénus, Deusa do Amor, tem pelos Portugueses: diz o vate que a Deusa, em relação à língua portuguesa, «crê, com pouca corrupção, que é latina») e não o Lusitano, do qual pouco ou quase nada sabemos, atesta a importância crucial que tem na raiz dos Portugueses a estirpe latina, romana, a da Loba e da Águia de Prata, símbolo de Júpiter transportado pelas legiões da chamada Cidade Eterna.
Somos pois Lusitano-Romanos na nossa essência, o que acaba por significar que, no fundo, somos filhos duma violação. Paciência. O filho dum violador não tem necessariamente de cometer estupros, ou sequer de aprovar o execrando acto do pai, mas também nenhuma moral sensata o obriga a suicidar-se ou a deixar-se matar só porque o seu nascimento não aconteceria caso o pai tivesse tido um comportamento decente... Do mesmo modo, mutatis mutandis, Portugal é filho dum imperialismo, mas nem por isso perde o direito à existência ou sequer à honra da ligação aos seus ancestrais pré-imperiais, isto é, os indígenas hispânicos (Lusitanos, Galaicos, Celtici, etc.). E, mesmo correndo o risco de parecer simplista, pode até dizer-se que a perda da independência lusitana, do povo de Viriato, foi de certo modo «vingada», ou compensada, pela multisecularmente posterior independência de Portugal, significando isto que a estirpe do extremo ocidente ibérico voltou, por portas travessas e com diferente voz, a ser livre na sua própria terra. Lusitanos e Romanos, de resto, acabaram por se fundir.
Além do mais, e independentemente de todas as guerras e ódios passados, o que é certo é que os Romanos pertencem à mesma família étnica que os Lusitanos, a indo-europeia. Pode pois encarar-se a vinda e conquista romana como a chegada de mais uma «tribo» indo-europeia, do mesmo modo que, a leste da Lusitânia, por exemplo, os célticos Vetões desalojaram os célticos Vaqueus. Os Romanos foram portanto um povo indo-europeu vindo do Lácio que aqui veio impor-se, a par da(s) invasão(ões) céltica(s) ou mesmo pré-céltica(s), bem como das invasões germânicas. A este propósito, é pertinente observar que, nas fileiras nacionalistas, patrióticas e não só, não se costuma lamentar as invasões germânicas como inimigas das identidades nacionais não germânicas, ao invés do que se faz com a romana (e faz-se não apenas em Portugal mas também na Grã-Bretanha, por exemplo, onde muitos acreditam que os malandros dos Romanos foram oprimir os coitadinhos dos Bretões, embora as maiores responsáveis pelo recuo e quase extermínio da Celticidade insular tenham sido as invasões germânicas dos Anglos e Saxões, antepassados directos dos Ingleses, ou em França, onde os Romanos são por vezes vistos como os grandes inimigos dos «verdadeiros franceses», isto é, dos Gauleses, enquanto os germânicos Francos como que passam impunes por esta onda de ódio a um certo passado...). A repulsa pelo invasor é exclusivamente dirigida contra os Romanos, o que pode ter muito a ver com um certo romantismo, ou seja, com a influência duradoura da corrente cultural romântica do século XIX, que exaltava o Norte brumoso e grandioso e depreciava o Sul «mesquinhamente» racionalista e luminoso.
Ora o Romantismo tem a sua beleza, um mérito muito próprio também, contribuiu grandemente para despertar a Chama Nacional, Tribal, que, como bem disse Berdiaev, dormitava desde o fim do mundo pagão, mas tem também as suas limitações, como sucede, de resto, a tudo o que é humano. Já vai sendo tempo de deixar para trás certos pontos de vista derivados de rivalidades circunstanciais e historicamente limitadas para perceber que, ao fim ao cabo, os Europeus são todos do Norte (do planeta), do Grande Setentrião, como diz Guillaume Faye, e quase todos de raiz étnica indo-europeia.
Um dos muitos testemunhos desta ligação primordial tem também a ver com o dia de hoje, no qual Roma, além de festejar a sua fundação, celebrava também a Parilia, cerimónia religiosa em honra de Pales, a Deusa Protectora dos Rebanhos. A figura da Divindade feminina protectora Cujo nome radica em Pal- será eventualmente uma das mais antigas e disseminadas do mundo indo-europeu. Na Grécia, uma das mais importantes Deusas, Atenaprotectora de Atenas, tinha nesta cidade o título de Pallas; nota-se ao mesmo tempo a semelhança (como fez Georges Dumézil) entre a romana Pales, protectora dos rebanhos, e a indiana Vispala, Deusa igualmente protectora dos rebanhos, mas em Cujo nome «Vis» significa «Tribo», «Casa». Há na Lusitânia uma Deidade Cujo nome é Trebopala, em que «Trebo» significa, em Céltico, «Tribo», «Povo», enquanto «-pala» terá o sentido de «Protecção». A lusitana Trebopala seria pois exactamente equivalente, na Sua origem e significado, à indiana Vispalacomo se pode deduzir da leitura do artigo «O Sacrifício entre os Lusitanos», da Dra. Maria João Santos Arez, bem como da tese de licenciatura do Dr. Andrés Pena Granha, intitulada «Território Político Celta na Galícia Prerromana e Medieval».

E ainda hoje a palavra «pala» é em Português usada com o sentido de protecção... «viver à pala de», é, como se sabe, «viver sob a protecção de», ou «à custa de», e constitui expressão assaz usual.
Honremos pois o nosso passado milenar, cuja raiz se oculta na noite dos tempos, mas que, seguramente, constitui a base dos principais elementos da herança nacional, a estirpe indo-europeia.
Interessa já agora lembrar o que aqui foi noticiado há poucos anos sobre a provável origem arcaica da designação  da Serra da Estrela: http://gladio.blogspot.pt/2013/05/nome-popular-da-maior-serra-de-portugal.html
As entradas dos dólmens construídos há seis mil anos em volta da maior montanha da Serra da Estrela estão todas viradas para o lugar onde, no horizonte, a estrela Aldebaran nasce em Abril, e explicam a origem do nome da mais alta serra de Portugal Continental.
(...)

Ora é particularmente interessante que Aldebaran, que, segundo Ptolomeu, é da natureza de Marte (talvez por ser vermelha, não sei) e que, de acordo com as escrituras védicas, indicou em tempos o equinócio de Outono no hemisfério norte, é particularmente interessante, dizia, que Aldebaran tivesse entre os Romanos o nome de Palilicium, em referência precisamente à Parilia acima mencionada. No fim de Abril esta estrela ver-se-ia no crepúsculo.
Fontes: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldebar%C3%A3
https://en.wikipedia.org/wiki/Aldebaran

Significa isto que tanto os arcaicos Latinos como os ancestrais pré-históricos dos Portugueses contemplavam com particular respeito religioso o mesmo grande astro rubro, guia da grei.